Implantação é a fase do ciclo de vida de um software (programa computacional, documentação e dados), no contexto de um Sistema de Informação, que corresponde textualmente à passagem do software para a produção. Em outras palavras, é o momento em que o software passa a ser utilizado para a função para a qual ele foi desenvolvido. No caso de um software ERP (Entreprise Resource Management, ou SIG – Sistema Integrado de Gestão – em português) é o período em que cada um dos departamentos que compõem a empresa adota o software como ferramenta efetiva de trabalho, abandonando métodos e práticas familiares e conhecidas em prol dos benefícios a serem obtidos pela nova tecnologia (agilidade, integração, melhor controle e confiabilidade de informação, redução do retrabalho, entre outros).

Trata-se de um período delicado em que é necessário equilibrar a transição de forma a evitar consequências indesejadas que podem ser catastróficas: perda de informações ou erros devido ao despreparo ou desconhecimento dos usuários, criação de controles paralelos ou manutenção de procedimentos obsoletos por falta de confiança no sistema, erros na geração de cadastros e bancos de dados devido a uma compreensão falha das integrações do sistema (ou seja, cada usuário focando nas necessidades do seu setor sem levar em consideração como a informação será processada e utilizada pelos demais) e principalmente a apatia, desinteresse ou até mesmo hostilidade de colaboradores que não foram adequadamente preparados para as dificuldades inerentes a essa fase de mudança.

De acordo com o PMBOK (Project Management Body of Knowledge), um guia com boas práticas para gestão de projetos, uma implantação de sistemas deve ser tratada como um projeto. A empresa responsável pela implantação do sistema deve ter uma metodologia de implantação capaz de garantir a entrega, o orçamento e o sucesso do projeto. Mediante um planejamento bem executado, com a definição de cronograma, responsabilidades, entregas, monitoramento e controle de cada etapa e a adoção de metodologias específicas, como o Mapeamento e Modelagem de Processos (BPM), é possível reduzir os impactos negativos e facilitar a transição para as novas tecnologias e métodos de trabalho.